sábado, 12 de fevereiro de 2011

Lágrima sem nome...



Choro uma lágrima que não tem nome,
não tem escolha,
nem tem juízo.
Que surge em súbido,
precocemente,
inconsequente,
envergonhada.
Entope os olhos surpreendida,
entorpecida,
descabelada.
Morre na face seca e quente,
desconfiada e adormecida.
Evapora silenciosa,
mas acelerada,
inquieta e incompreendida.
Uma lágrima que embebeda a alma,
não machuca o corpo,
desacomoda a vida.


Daiane de Souza Mello

4 comentários:

  1. Uau.... não sabia do seu lado poetisa. Era a isto que você se referia no Facebook sobre "ser muito diferente!... hahha
    um abraço, tudo de bom e que você tenha sempre a ousadia de deixar as lágrimas rolarem e a serenidade para enxugar o rosto e prosseguir!

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  2. Que lindu, amigo.. Obrigada... É, escrever poemas é uma das minhas facetas sim...hehehe... Continue visitando...Sem bem vindo no meu cantinho... bjux

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  3. Bigadu, Carolzita... Aliás, to devendo visitar o teu...vou lá agora...bjux

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