Dor e abusos,
Incesto e
Marcas eternas.
Pena
Daquela pequena,
Menina carente,
Que nada entende.
Menina
Achou que a pena,
Que eles sentiam,
Era diferente.
Achou que era
Um sentimento,
Tão indiferente,
A vida da bela.
A bela,
Menina sofrida,
Que pena sentia,
Da gente tão grande.
Pena,
Pois ela achava
Que a gente grande
Não sabia amar.
Pequena,
Triste indefesa,
Necessita carinho
E recebe pena.
Pena,
Sentimento desconhecido,
Ao pobre coraçãozinho
Daquela pequena.
A cena:
Dor e abusos,
Incesto e
Marcas eternas.
Daiane de Souza Mello
(Escolhi este poema como um dos primeiros posts deste blog,, pois foi ele também um de meus primeiros poemas. Quando o escrevi, devia ter cerca de 9 ou 10 anos de idade.)
Amigaaaaa... tá perfeito isso aqui! Tá de parabéns. Continue postando.
ResponderExcluirBjos!
Como foi compôr tal texto aos 9 anos?
ResponderExcluirEle é um tanto quanto denso em seu conteúdo...
Crianças, crianças... rsrsrs
Foi inspirado em uma amiga da época, que aliás não vejo há anos. Na sala de aula o professor pediu que fizéssemos uma redação sobre algo que nos comovesse. E eu sempre confundia redação e poesia. Não sabia bem escrever sem rima, sem sentimento, sendo imparcial. Enfim, deu no que leu, hehe...
ResponderExcluirPhane, bigadu... continue visitando então...hehe..bjus
ResponderExcluir